Neste 25 de Abril, Lisboa prestou homenagem a Celeste Caeiro, a mulher que ofereceu cravos aos militares no dia da Revolução e, sem o saber, deu origem a um dos maiores símbolos da liberdade em Portugal.
Nascida e criada na capital, Celeste ficou para sempre ligada à história do país — e hoje, na confluência da Rua do Carmo com o Rossio, foi descerrada uma placa que eterniza a sua memória no mesmo local onde, há 51 anos, o povo e os militares se encontraram.
Celeste Caeiro faleceu em novembro de 2024, aos 91 anos. Este ano, foi-lhe atribuída a Medalha de Honra da Cidade de Lisboa e, a título póstumo, o grau de Oficial da Ordem da Liberdade, pelo Presidente da República.
A sua neta, Carolina Caeiro Fontela, emocionada, recordou a importância da avó na história do país e lamentou que não tenha assistido a esta homenagem em vida.
O País e especialmente Lisboa, lembra hoje, e para sempre, a mulher que semeou liberdade com um gesto simples — um cravo vermelho. Celeste dos Cravos é agora nome eterno nas ruas da cidade onde nasceu e fez história.
Público