A Casa da Cultura da Sertã encheu-se de música, emoção e simbolismo na noite de sábado, com mais de cem músicos a subirem ao palco para um concerto coletivo em homenagem à Liberdade.

A iniciativa, integrada nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, foi uma verdadeira celebração onde a música se afirmou como arma, memória, união e festa.
Nas palavras de Carlos Miranda, Presidente da Câmara Municipal da Sertã, a noite foi “uma bela forma de resistência”, lembrando que, apesar de conquistada há meio século, a Liberdade continua a ser “um frágil e ingénuo cravo da rua do Arsenal” — e, por isso, deve ser cuidada, tratada e celebrada.



Com um concelho tão fértil em talento artístico, os músicos da Sertã mostraram a diversidade de expressões musicais presentes na região. O Grupo Instrumental do CCD Sertã, o Grupo de Cavaquinhos do Clube da Sertã, a Tuna da Academia Sénior da Sertã – há vários anos orientada pela ferreirense Silvia Sousa (em baixo na foto), o Coro de Gigantes e o Grupo Coral do Sertanense subiram ao palco para interpretar temas onde a Liberdade foi o tom dominante e a palavra de ordem.


A noite ficou registada como um momento de partilha intergeracional e um desejo comum: continuar a dar voz à Liberdade — através da música, da memória e da expressão artística que tanto caracteriza a Sertã.