Porque o cessar-fogo em Gaza é “temporário” e “frágil”, é preciso “continuar a agir” e “manter os apelos para que a comunidade internacional se empenhe no apoio a um cessar-fogo permanente”, defende a Amnistia Internacional Portugal. Com esse objetivo, a organização dinamizou neste sábado, 15 de fevereiro, duas iniciativas: uma em Lisboa, outra em Ferreira do Zêzere.
A ação em Lisboa – organizada em parceria com o coletivo Parents for Peace – decorreu na Alameda D. Afonso Henriques, das 15h às 18h e consistiu numa homenagem às mais de 13 mil crianças que morreram desde o dia 7 de outubro de 2023 e teve por base uma instalação artística de papagaios de papel desenhados pela ilustradora Catarina Sobral que todos os participantes foram desafiados a completar, com o objetivo de contar a história destas crianças. Ao longo da tarde, houve também leitura de poemas palestinianos, um momento musical protagonizado pelo cantor sírio Ahmad Alhossari, e algumas intervenções institucionais, entre elas a da embaixadora da Palestina em Lisboa, Rawan Tarek Sulaiman.
Ao fim do dia, a partir das 20h30, em Ferreira do Zêzere, a Amnistia Internacional realizou na Praça Dias Ferreira, frente à Câmara Municipal uma vigília pelo fim do genocídio. Esta ação enquadra-se no Encontro das Escolas Amigas dos Direitos Humanos.



