O ministro da Educação anunciou que a revisão dos rácios de auxiliares operacionais nas escolas será feita após as eleições autárquicas, estando a definição das principais linhas da reforma prevista para o início de 2026.
A decisão surge na sequência das preocupações manifestadas por diretores escolares e associações de pais relativamente à insuficiência de funcionários, uma situação que ganha maior relevância com a entrada em vigor da proibição do uso de telemóveis no 1.º e 2.º ciclos do ensino básico e das recomendações restritivas para o 3.º ciclo.De acordo com relatos, em algumas escolas as crianças chegam a não ter acesso ao recreio devido à falta de vigilância, problema que se agrava com a necessidade de supervisão adicional para garantir o cumprimento das novas regras. O governante sublinhou, contudo, que esta questão “é muito mais do que rácios”, defendendo que a organização dos espaços fora da sala de aula deve ser repensada e apoiada por recursos humanos qualificados, com perfil claro e devidamente valorizados.O ministro recordou ainda que o governo já tem preparada uma reforma para responder a estas necessidades, mas que a mesma não pôde ser aplicada nos últimos meses devido à crise política e à proximidade das eleições autárquicas, que obrigam a negociações com as autarquias, responsáveis por uma parte significativa do pessoal não docente. Para o governante, o recreio deve ser encarado como um espaço essencial ao desenvolvimento e bem-estar das crianças, o que torna urgente uma nova abordagem ao papel dos auxiliares nas escolas.—Quer que eu adapte este texto para rádio (mais curto, direto e com frases sonoras), ou apenas para site está perfeito?





