Produtores de castanha de enfrentam devastação e agarram-se à esperança

Os produtores de castanha de Penedono vivem dias de desespero após os incêndios que devastaram quase por completo os soutos da freguesia de Penela da Beira. “Já só resta esperança, tudo o resto morreu”, lamentam agricultores que viram em poucas horas desaparecer anos de trabalho e investimento.

As chamas destruíram a totalidade da produção deste ano e comprometeram o futuro da cultura, considerada uma das principais fontes de rendimento do concelho. Muitos dos soutos ficaram queimados e os ouriços, ainda antes de amadurecerem, estão reduzidos a cinzas. Para a Cooperativa Agrícola local, esta tragédia representa uma “machadada” no esforço de modernização e nos investimentos recentes, que agora se perderam.

Especialistas alertam que a recuperação será lenta: poderão ser necessários 15 a 20 anos para restabelecer a produção de castanha e de olival, igualmente atingidos. A falta de água e o envelhecimento da população tornam ainda mais difícil qualquer tentativa de salvar árvores ou reflorestar a área.

A autarquia confirma que mais de 90% do território verde do concelho está reduzido a negro, afetando não só a castanha, mas também o azeite, a amêndoa e a maçã — pilares da economia local. Sem alternativas imediatas, os agricultores mantêm apenas a esperança de que a solidariedade e o apoio das autoridades possam mitigar a dimensão das perdas e devolver futuro à terra que agora se encontra devastada.

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