A portuguesa Maria Heitor, de 36 anos, foi nomeada para o quadro de árbitros assistentes do Mundial feminino de râguebi que começou no passado dia 22 em Inglaterra.
Inspectora da Polícia Judiciária, como profissão principal, Maria Heitor vive um momento histórico para a modalidade e para a sua própria carreira, assumindo um papel de destaque na competição mundial.
Em declarações ao jornal A BOLA, a árbitra confessou a emoção de alcançar este patamar: «Uma pessoa diz sempre que um dia gostava de ir ao Campeonato do Mundo, só que nunca achei que fosse possível.»
A presença de Maria Heitor no arranque do Mundial de râguebi feminino representa não apenas um marco pessoal, mas também um passo importante para a visibilidade do râguebi feminino português a nível internacional.
Primeira árbitra numa final doméstica
Antiga internacional portuguesa e atual inspetora da Polícia Judiciária, Maria Heitor abraçou a arbitragem depois de uma carreira semiprofissional em França (campeã gaulesa ao serviço do Lille MRC Villeneuvois) e de defender, internamente, as cores de Benfica e Sporting, clubes onde foi campeã nacional e venceu duas Taças Ibéricas (ao serviço das leoas).
Presença regular no Rugby Europe Championship e no Torneio das Seis Nações feminino, Maria Heitor escreveu ainda uma página da história da arbitragem nacional ao ser a primeira árbitra a apitar uma final da Divisão de Honra, Belenenses-Direito, em 2022.
Na temporada passada, chefiou a primeira equipa totalmente feminina num jogo do principal escalão do râguebi português, AA Coimbra diante o RC Montemor

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