Hoje é um dia profundamente triste para a Associação Recreativa e Filarmónica Frazoeirense (ARFF) e para todos os que tiveram o privilégio de conhecer Tó Manel. Após décadas de dedicação incansável, Tó Manel partiu, deixando um vazio imensurável na vida da associação e na comunidade que tanto amava.
Durante cerca de cinquenta anos, foi presença constante em todas as atividades da ARFF.
Com um amor incondicional e um sentido de responsabilidade raro, abraçou tudo o que dizia respeito à associação — da banda ao grupo coral, do teatro aos órgãos diretivos. Era habitual ouvi-lo dizer: “Eu venho, contem comigo.” E assim era. Estava sempre lá. Muitas vezes, era ele quem apagava a última luz e fechava a porta no final dos ensaios e eventos. Natural de Lameirancha, Paio Mendes, residia atualmente em Tomar, particularmente após a aposentação da Força Aérea, onde foi do Quadro de Sargentos. Ingressou como voluntário e era especialista em mecânico de material aéreo. O Emissor Regional do Zêzere apurou que “Tó Manel” esteve muitos anos nos A7 em Monte Real.
Percorreu muitas de vezes o caminho de Tomar até Ferreira do Zêzere, fazendo questão de estar presente, sem faltar a nada, aponta a Filarmônica Frazoeirense em nota informativa nas redes sociais. A sua entrega era total, e a sua alegria, contagiante.
A ARFF perde hoje um pilar. Mas a memória de Tó Manel continuará viva em cada nota tocada, em cada ensaio, em cada dança de Kuduro — ritmo que tanto adorava — e, acima de tudo, em cada gesto de união e dedicação.A Associação e todos os seus membros agradecem profundamente por tudo o que Tó Manel fez e representou. O seu legado permanecerá para sempre gravado no coração da ARFF.
À família, amigos e Associação Recreativa Filarmónica Frazoeirense o Emissor Regional do Zêzere envia sentidas condolências.