Atualmente e até 26 de julho, a concentração de pólen no ar deverá variar entre níveis moderados e elevados em todo o território continental português, de acordo com o Boletim Polínico da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC).
As regiões de Lisboa e Setúbal apresentam os valores mais altos, com destaque para pólen proveniente de árvores como oliveira, sobreiro, carvalho e de várias ervas, incluindo gramíneas, tanchagem, quenopódio, bredo, azeda, urtiga e urticáceas. No Alentejo, nomeadamente em Évora, os níveis mantêm-se elevados, com a presença adicional de pólen de castanheiro e eucalipto.Em contraste, nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, os níveis de pólen registam-se em patamares mais baixos. Na Madeira, predominam pólenes de cipreste, eucalipto, gramíneas, urtiga e urticáceas. Já nos Açores, especialmente em Ponta Delgada, a concentração varia entre baixa e moderada, com maior presença de pólen de cipreste (ou criptoméria), pinheiro, eucalipto, castanheiro e das mesmas ervas comuns no continente.A SPAIC recomenda que as pessoas alérgicas adotem medidas preventivas durante este período, dada a possibilidade de agravamento dos sintomas em zonas com maior carga polínica.