Sara Sofia Correia, nascida a 27 de maio de 1993 no bairro de Marvila/Chelas, Lisboa, é uma das vozes mais marcantes da nova geração do fado português e na noite desta sexta-feira cantou e encantou a plateia imensa no Viver Ferreira do Zêzere.

Desde as canções mais conhecidas às menos faladas, Sara Correia pôs Ferreira do Zêzere a cantar.
No final do espetáculo era enorme a fila para fotos e autógrafos mas uma indisposição da fadista obrigou ao cancelamento desse tão esperado momento.

Ao Emissor Regional do Zêzere, o Produtor da artista referiu que ” A Sara não se está a sentir nada bem, infelizmente temos de cancelar o momento de entrevistas, autógrafos e fotos”.

Início precoce e formação
Desde a infância, Sara cresceu imersa no universo do fado. Frequentava casas tradicionais de fado desde os três anos, influenciada pela sua família – especialmente pela tia Joana Correia, também fadista . Aos 13 anos, conquistou o país ao vencer a prestigiada competição Grande Noite do Fado, confirmando seu destino artístico .
Com apenas 15 anos, integrou o elenco profissional da célebre Casa de Linhares, partilhando palcos e aprendendo com mestres como Celeste Rodrigues, Jorge Fernando e Maria da Nazaré .
Discografia e reconhecimento
Lançou seu álbum de estreia homónimo em 2018, produzido por Diogo Clemente, com crítica e público rendidos e duas nomeações nos Prémios Play — “Melhor Álbum de Fado” e “Artista Revelação” .
Em 2020, lançou o álbum Do Coração, que lhe valeu o Prémio Play de “Melhor Álbum de Fado” e uma indicação ao Latin Grammy na categoria de Álbuns de Música de Raízes em Português .
O seu terceiro álbum, Liberdade, foi lançado em outubro de 2023, compartilhando uma fusão de fado tradicional com influências de pop e hip-hop, com colaborações de nomes como Joana Espadinha, Carminho, Pedro Abrunhosa, entre outros .
Presença televisiva e impacto cultural
Sara também alcançou destaque como mentora em programas como The Voice Gerações (2023) e The Voice Portugal (temporadas 11 e 12), conquistando posições finais com suas mentoradas .
Estilo e voz única
Sua música é profundamente emocional e terapêutica. Revela uma intensidade nascida da vivência em Chelas e da resiliência que a música lhe proporcionou . Como ela mesma afirma, “seja o que for que cante, isso sempre será fado” .
Ferreira do Zêzere pediu Bis e ela voltou :

