O Volt Portugal denunciou que vários dos seus cartazes de campanha foram alvo de vandalismo em diferentes locais da cidade de Tomar.
De acordo com o partido, os atos de vandalismo ocorreram em zonas como a Rua de Coimbra (junto ao supermercado Lidl), ponte do Flecheiro, Rua Marquês de Pombal, rotunda de São Lourenço, proximidades do supermercado “Continente”, zona do Nabância e junto ao Hospital de Tomar.
Os cartazes em questão, segundo o Volt, tinham sido reaproveitados de campanhas anteriores, numa lógica de sustentabilidade e responsabilidade ambiental.
“O facto de terem sido alvo de vandalismo precisamente em Tomar levanta uma questão legítima: qual o interesse? Será medo ou intolerância da democrática?”, refere o partido em comunicado.
O Volt Portugal recorda que a destruição de material de campanha política constitui uma contraordenação grave, de acordo com a lei portuguesa.
A candidatura local afirma já ter identificado os cartazes danificados e recebido informações e registos fotográficos sobre os possíveis autores, garantindo que será apresentada uma participação à Comissão Nacional de Eleições (CNE).
O partido sublinha ainda que a candidatura em Tomar é financiada exclusivamente por cidadãos, sem recurso a subvenções públicas, ao contrário de outras forças políticas com representação parlamentar.
“Mais do que atingir o Volt, este tipo de atos prejudica o próprio exercício democrático. A democracia vive do pluralismo, do diálogo e do confronto saudável de ideias”, afirma o partido.
O Volt conclui reafirmando o seu compromisso com uma política “transparente, próxima e europeia”, lamentando que episódios como este tentem silenciar, em vez de promover o debate democrático.
